Como Alcançar a Evolução |
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PROSPERIDADE - Prosperidade Emocional | |||
Ser livre é respirar sem dramas, sem apegos. Ser livre é estar em relaxamento corporal, sem tensões musculares. A vida não pode fluir quando você, em seu próprio centro, em sua própria faixa existencial, também não o pode. Deste modo, é necessário estar em franca harmonia consigo mesmo para então estar em harmonia com a vida. Perdoar é o romper de correntes do espírito humano. É expandir horizontes conscienciais dentro de sua perspectiva, ampliando assim o espaço para que a vida e a criação façam-se presentes. A vida não é um estado perpétuo, mas sim uma ocorrência singular com tempo para se encerrar. E o tempo, ou a percepção que temos do mesmo, que nos é dado não serve para nada se nossas vidas estão baseadas nas correntes de nossas próprias doenças. O rancor é uma doença. Mais que isso, é um vírus que se espalha e destrói cada ponto de nosso ser, impedindo que o espírito tenha até mesmo uma simples faísca de liberdade. Que dirá de felicidade. E a culpa é o rancor autoinfligido. Não levamos nada da vida. Nenhum aspecto objetivo ou palpável. O que certamente levamos quando voltamos para nosso estado de consciência é o lado subjetivo dela. O ego não existe. O falso eu é apenas uma ilusão de nós mesmos, um jogo de fumaça e espelhos. Mas ao darmos força a ele por meio de emoções como rancor, ele se perpetua e se mantém presente mesmo quando já não há mais corpo para adorná-lo. Deixar que isso persista mesmo quando não se faz mais necessário a existência de um falso eu é concordar com a animalidade e negar o fator divino em nós. Negar nossa divindade é ir contra nossa própria existência, não havendo então meios para que haja plenitude, e por conseguinte, manifestação de nossas intenções como co-criadores. Enquanto houver rancor, o fluxo da abundância fica parado. O Perdão que Liberta Não existe desprendimento, não existe desapego enquanto houver rancor, ódio ou baixa autoestima. Apegar-se a tais emoções já elimina o princípio ativo do desapego e da criação deliberada. A mudança não pode partir da mente, pois que a mente em sendo o observador contumaz, não pode se desvincular de si mesma, já que está maculada por condicionamentos e autoimagens. Eis porque o perdão verdadeiro, assim como a gratidão, não tem sua fonte na mente. Eles precisam partir da junção de ambas as polaridades, mente e coração. Justamente por isso que o primeiro ato deve ser o ato de perdoar a si mesmo e todas as suas falhas que reinam teimosas no mais profundo de seu psiquismo. E não podemos vivenciar a felicidade se ainda teimamos em permanecer inimigos de nós mesmos. Isso não ocorre. A reincidência apenas cria mais circunstâncias para a perpetuação do sentimento e da mentalização perniciosa. Sem isso, não existe evolução. Marcos Keld - colaboração Portal Arco Iris
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